História de Santo Antônio - RN
Igreja Matriz (paróquia de Nossa Senhora da Conceição)
No ano de 1850, um dos mais antigos proprietários da região, Florêncio da Costa , vendeu um sítio compreendendo toda a área da futura sede de Santo Antônio, entre o rio Jacu e o riacho dos Macacos. A compradora dessas terras, Ana Joaquina de Pontes, veio de Pernambuco estabelecer-se ali. A senhora Ana Joaquina de Pontes fundou o povoado, desenvolveu a agricultura, constriui casa e doou terras. Em 1869, doou o terreno para a capela consagrada à Nossa Senhora da Conceição. Em meados do ano de 1874, Ana Joaquina de Pontes e sua família haviam alcançado razoável situação na agricultura e na indústria rural; criaram uma pequena feira, atraindo forasteiros e novos habitantes. Essa feira, que marcou o início do povoado, constitui-se, hoje, numa tradição no comércio de Santo Antônio. Ana Joaquina de Pontes faleceu em 1879 quando o povoado formava praticamente uma vila. Seus restos mortais se encontram, hoje, na secretaria da Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
Nas proximidades do rio Jacu, existe uma pedra rachada ao meio com uma fenda medindo aproximadamente três metros. Segundo a lenda de origem da cidade, uma onça, ameaçada por um caçador, foi ferida mortalmente ao saltar de uma pedra para outra surgindo, assim, a denominação "Salto da Onça". O nome de Santo Antônio foi dado à localidade pelo vigário de Goianinha, Padre Manuel Francisco Borges, quando, por ocasião, celebrou a primeira missa na Vila Salto da Onça. Apesar da mudança no nome, a população estabeleceu a denominação Santo Antônio do Salto da Onça, unindo história e religiosidade.
Emancipação
O município de Santo Antônio foi criado pelo Decreto nº 32, de 05 de julho de 1890, por Joaquim Xavier da Silveira Júnior, desmembrando-o do município de Goianinha. Em 31 de março de 1891, através do Decreto 102, assinado por Amimtas Barros, voltou a pertencer ao município de Goianinha. Tornou-se cidade de Santo Antônio, pelo decreto 457, de 29 de março de 1938, pelo interventor Rafael Fernandes Gurjão. O Decreto-Lei 268, de 30 de dezembro de 1943, denominou-se de Padre Minguelinho, o que não foi mantido na Lei nº 146, de 23 de dezembro de 1948, voltando a denominação anterior de Santo Antônio.
Dados Geográficos
Localização: Microrregião Agreste Potiguar.
Localização: Microrregião Agreste Potiguar.
Área: 301,08 km².
Altitude: 92m.
Latitude: 6º18'38" Sul.
Longitude: 35º28'44" Oeste.
Clima: Semi-árido.
Período chuvoso: Março a julho com umidade relativa a 74%.
Vegetação: Caatinga Hipoxerófila.
Relevo: Depressão Sub-Litorânea.
Hidrografia: Bacia hidrográfica do rio Jacu. Nesta bacia destaca-se o sítio natural da Fazenda Germânica, com presença de fósseis de mamíferos.
Rios Principais: Jacu.
Riachos Principais: Umbuzeiro, Baixio, Pai Domingos, do Prego, Salgado, da Várzea, Jacumirim de Baixo, Macacos.
Lagoas: do Bola, das Panelas, do Saco, do Gravatá, Redonda, Capim Açu, do Catolé, da Quixaba, da Lama, do Espeto, das Cobras, Timbaúba.
Solo: Planossol Solódico.
População: 22.214 hab.
Limites:
Norte – Serrinha, Lagoa das Pedras e Passagem;
Sul – Nova Cruz e Lagoa d’Anta;
Leste – Passagem, Várzea e Brejinho;
Oeste – Serrinha, Lagoa d’Anta e São José de Campestre.
Indicadores
IDH: 0,655
PIB: R$ 81444,179 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita: R$ 3718,06 IBGE/2008[6]
Relação dos Padres que foram Párocos da cidade de Santo Antônio – RN. Lista adquirida na paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Santo Antônio – RN.
Indicadores
IDH: 0,655
PIB: R$ 81444,179 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita: R$ 3718,06 IBGE/2008[6]
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ASPECTOS POLÍTICOS E ADMINISTRATIVOS
Desmembrado do município de goianinha em 05 de Junho de 1890, através do decreto-lei nº 32, criou-se o município de Santo Antônio, quando foi emancipado. Em 31 de Março de 1981 o Decreto-lei nº 102 tornou-se sem-efeito a criação do novo município. Em 08 Janeiro de 1892 após a batalha política realizada pelos líderes da época e por força do Decreto-Lei nº 06, Santo Antônio voltou a ter autonomia política, tendo sido restaurada sua condição de município do Estado do Rio Grande do norte. Em 29 de Março de 1938, pelo Decreto-lei nº 457, Santo Antônio recebeu os foros de cidade. Após sua emancipação política o município recebeu a nomeação de seu primeiro governante, o intendente Sr. Thedósio Xavier de Paiva, seguido pelos demais Intendentes todos nomeados de 1889 à 1930.
Intendentes:
Theodósio Xavier de paiva
Ten. Joaquim Rodrigues dos santos
Ten-Cel. Rodophiano Fernandes de Azevedo
Cel. Epaminondas de Oliveira Mendes
Francisco Tomaz do Nascimento
Cap. Manoel Rimígio
Nestor de Alexandria
Valdomiro Fernandes de Aquino
Pedro Gomes Teixeira
Salustiano Bezerra da Silva Lima
Alferes Balbino José Cavalcante
José Correia de Andrade
Cel. Epaminondas de Oliveira Mendes
O primeiro Prefeito eleito de Santo Antônio foi o Sr. Jose Augusto de Oliveira Mendes,tendo governado o município no período de 1930 até o início de 1933.
Prefeitos:
JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA MENDES 1930 à 1933
ANÍBAL DE OLIVEIRA BARBALHO 1933 à 1935 - Aliança Liberal
LINDOLFO GOMES VIDAL 1936 à 1945 - Partido Popular
CAP. PEDRO HERÁCLITO PINHEIRO - 1946 à 1947 - Interventor
CORONEL JOSÉ LÚCIO RIBEIRO 1948 à 1953 - P.S.D
SEVERINO CARLOS NOGUEIRA 1953 à 1958 - P.S.D
BOANERGES DE AZEVEDO BARBALHO 1958 à 1962 - P.S.D
FRANCISCO EDUARDO DO NASCIMENTO 1962 à 1963 ( 4 meses) P.S.D
LINDOLFO GOMES VIDAL 1963 à 1969 - U.D.N
EDAN BEZERRA DE OLIVEIRA 1969 à 1973 - ARENA
LINDOLFO GOMES VIDAL 1973 à 1977 - ARENA
JOSÉ DO CARMO DOS SANTOS 1977 à 1982 - M.D.B
JOSÉ DOMINGOS FILHO 1982 à 1988 -
LUÍS CARLOS VIDAL BARBOSA 1988 à 1992-
ALDO HENRIQUE DE LIMA 1992 à 1996 -
LUÍS CARLOS VIDAL BARBOSA 1997 à 2000 -
LUÍS CARLOS VIDAL BARBOSA 2001 à 2004 -
LILIANE REGIS RIBEIRO COUTINHO BARBALHO E SILVA 2004 à 2008 -
DR. GILSON GERALDO BENTO DE OLIVEIRA 2008 à 2012 -
Relação dos Padres que foram Párocos da cidade de Santo Antônio – RN. Lista adquirida na paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Santo Antônio – RN.
Pe. José Alves Cavalcante de Albuquerque 1915 à 1917-1924
Pe. Luis Adolfo de Paula 1917-1918-1920-1922-1924 à 1927
Pe. José de Oliveira Barbalho 1918 à 1920
Pe. Antonio Vicente da Costa 1922
Pe. João Felipe Dulberg 1922 à 1924
Pe. Josino Gomes da Silva 1928 à 1934
Pe. Severino Ramalho 1934 à 1935
Pe. José Adelino Dantas 1934-1935
Pe. Ambrósio da Silva 1935
Pe. Antonio de Melo Chacon 1935-1936
Pe. Carlos Franik 1936 à 1937
Pe. João Berbek 1937
Pe. Bianor Aranha 1937 à 1940
Pe. Severino Bezerra 1940 à 1941
Pe. Benjamin Costa Sampaio 1941 à 1954
Mons. Geraldo de Almeida 1954 à 1955
Mons. Raimundo Gomes Barbosa 1955 à 1965
Mons. Manoel Antonio Xavier 1965 ao dia de hoje.
Pe. José Adelson da Silva Rodrigues 2008 até ao dia de hoje.