sexta-feira, 18 de julho de 2014

UFRN/SISU - 3ª chamada. Confira a lista dos aprovados e cadastro de reserva




Clik:  UFRN - 3a chamada SiSU 2014.2 UFRN - Lista dos convocados (17/07/2014)


Foi divulgada a lista da 3ª chamada do SiSU 2014.2 da UFRN. ESTA É A ÚLTIMA CHAMADA DO PROCESSO SELETIVO, tendo em vista que foram convocados mais candidatos do que vagas disponíveis e, consequentemente, todas as vagas devem ser preenchidas.

Se não foi convocado nenhum candidato em um determinado grupo/curso na 3ª chamada, é porque todas as vagas desse grupo/curso já foram preenchidas nas chamadas anteriores.

Os candidatos na situação de “APROVADO” têm a vaga garantida e podem assistir às aulas imediatamente após o cadastramento. Os candidatos na situação de “CAD. RESERVA” não têm vaga garantida e deverão, caso compareçam ao cadastramento e entreguem todos os documentos, aguardar a publicação da lista que indicará aqueles que conseguiram a vaga caso algum dos aprovados não compareça. TODOS (APROVADO E CAD. RESERVA) DEVEM COMPARECER E APRESENTAR DOCUMENTOS NAS DATAS E LOCAIS PREVISTOS NO EDITAL, CASO TENHAM INTERESSE NA VAGA. Em caso de não comparecimento ou de não apresentação de todos os documentos, o candidato não terá mais nenhuma possibilidade de ocupação de vagas para o SiSU 2014.2 da UFRN.

Caso compareçam mais candidatos do cadastro de reserva do que o número de aprovados que não compareceram, os melhores classificados do cadastro de reserva ocuparão as vagas. A lista dos candidatos do cadastro de reserva que efetivamente conseguirem a vaga será divulgada, em até 3 (três) dias úteis após encerramento do cadastramento (até às 23h59 do dia 28/07).


O cadastramento ocorre nos dias 21, 22 e 23/07, com locais, datas e turnos específicos para cada curso. A lista dos convocados e o Edital estão publicados na página:



Fonte: Portal UFRN

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nossa Senhora do Carmo - dia 16 de julho é o seu dia - História

Nossa Senhora do Carmo tem origem no século XII, quando se um grupo de eremitas começou a se formar no monte Carmelo, na Palestina, terra Santa, iniciando um estilo de vida simples e pobre, ao lado da fonte de Elias, que se estendeu ao mundo todo.
A palavra Carmo, corresponde ao monte do Carmo ou monte Carmelo, em Israel, onde o profeta Elias se refugiou. A palavra carmo ou carmelo significa jardim.












História de Nossa Senhora do Carmo e os carmelitas

Monte Carmelo (Palestina/Israel)

A ordem dos carmelitas venera com carinho o profeta Elias, que é seu patriarca, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem Aventurada Virgem do Carmo. Devido ao lugar, esse grupo foi chamado de carmelitas. Lá, esse grupo de eremitas construiu uma pequena capela dedicada a Senhora do Carmo, ou Nossa Senhora do Carmelo.
Posteriormente os carmelitas foram obrigados a ir para a Europa fugindo da perseguição dos muçulmanos. Aí se espalhou ainda mais a Ordem do Carmelo.

Devoção a Nossa Senhora do Carmo

Com a expulsão dos carmelitas de Israel, a devoção a Nossa Senhora do Carmo começou a se espalhar por toda a Europa. Também foi levada para a América Latina, logo no começo de sua colonização, passando a ser conhecida em todos os lugares. E não somente no Carmelo. Foram construídas várias igrejas, capelas e até catedrais dedicadas a Senhora do Carmo.

Aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão

São Simão era um dos mais piedosos carmelitas que vivia na Inglaterra. Vendo a Ordem dos Carmelitas ser perseguida até estar prestes a ser eliminada da face da terra, ele sofria muito e pedia socorro a Nossa Senhora do Carmo.
Sua oração, que os carmelitas usam até hoje, foi a seguinte: Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre virgem. Sede propícia aos carmelitas. Ó Estrela do mar.
Então Maria Santíssima, rodeada de anjos, apareceu para São Simão, entregou-lhe o Escapulário e lhe disse: Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal  da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno. A partir desse milagre, o escapulário passou a fazer parte do hábito dos carmelitas.

Milagre de Nossa Senhora do Carmo

A partir da aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão, a Ordem do Carmelo começou a florescer na Europa e em vários lugares do mundo, permanecendo firme até os dias de hoje.

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, tradição do Carmelo

A palavra escapulário, vem do latim, escápula, que significa  armadura, proteção. O escapulário é uma forma de devoção a Maria Santíssima. O uso do escapulário é um sinal de confiança em Nossa Senhora do Carmo. A pessoa que o usa, é coberta com a proteção e as graças da Virgem Do Carmo.
O escapulário, segundo o Concilio do Vaticano II é um Sacramental, um sinal sagrado, obtendo efeitos de proteção da Igreja Católica. É uma realidade visível que nos conduz a Deus. Santa Tereza dizia que: portar o escapulário, era estar vestida com o hábito de Nossa Senhora.

Oração a Nossa Senhora do Carmo

Senhora do Carmo, Rainha dos anjos, canal das mais ternas mercês de Deus para com os homens. Refúgio e advogada dos pecadores, com confiança eu me prostro diante de vós, suplicando-vos que obtenhais a graça que necessito, ( pede-se a graça). Em reconhecimento, solenemente prometo recorrer a vós em todas as minhas dificuldades, sofrimentos e tentações, e farei de tudo que ao meu alcance estiver, a fim de induzir outros a amar-vos, reverenciar-vos e invocar-vos em todas as suas necessidades.
Agradeço as inúmeras bênçãos que tenho recebido de vossa  mercê e poderosa intercessão.

Continuai a ser meu escudo nos perigos, minha guia na vida e minha consolação na hora da morte. Amém. Nossa Senhora do Carmo, advogado dos pecadores mais abandonados, rogai pela alma do pecador mais abandonado do mundo. Ó Senhora, rogai por nós que recorremos a vós.


Com informações: Cruz Terra Santa


terça-feira, 15 de julho de 2014

Jornal argentino diz que "brasileiros sofrem de Síndrome de Estocolmo" e que falta dignidade a brasileiros que celebram derrota argentina na copa

Um dia após a final da Copa, o jornal argentino Olé provocou os brasileiros que festejaram a derrota da seleção de Alejandro Sabella no Maracanã. "Você não tem dignidade", titulou o jornal, em português. O periódico, conhecido por dar gás a provocações de arquibancada, sugeriu que os brasileiros sofrem de "síndrome de Estocolmo" por terem torcido pela Alemanha, a equipe que atropelou os anfitriões na semifinal por 7 a 1.  

Fonte: copadomundo.uol.com


Quem tem razão? Quem tem ressentimentos?

Semeando a intriga e espalhando a inimizade entre as tribos vizinhas, poucos europeus “civilizados” dominaram, escravizaram e aniquilaram facilmente populações inteiras de nativos na América recém descoberta nos séculos XV e XVI.
Vizinhos unidos ficam mais fortes e resistentes e entrar nessa onda de disputa regional só temos a perder. Começa no esporte e quem garante que num futuro próximo não se generalizará para outros setores.

Acalmem os ânimos, esqueçam atitudes tolas o que vale de fato é o desenvolvimento da nossa região, afinal, sonhamos com o  caminho do Desenvolvimento, da Saúde, da Educação e do bem estar social do nosso povo e isso eles não nos darão e se ficarmos eternamente com essas picuinhas seremos eternamente apertadores de botões. Na famosa fábula de Esopo que diz: " o graveto isolado se quebra fácil, unidos e atados, dificilmente de quebrarão". Fica a lição! (Claudianor D. Bento)


Afinal, o que vem a ser a Síndrome de Estocolmo.

Síndrome de Estocolmo é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo parte de uma necessidade, inicialmente inconsciente.





A seguir um texto de Mariana Araguaia

Em uma manhã de agosto de 1973, dois assaltantes invadiram um banco, o “Sveriges Kreditbank of Stockholm”, em Estocolmo, Suécia. Após a chegada da polícia, resultando em uma considerável troca de tiros, tal dupla transformou em reféns, por seis dias, quatro pessoas que ali se encontravam.

Ao contrário do que se poderia imaginar, quando os policiais iniciaram suas estratégias visando à libertação dos reféns, esses recusaram ajuda, usaram seus próprios corpos como escudos para proteger os criminosos e, ainda, responsabilizaram tais profissionais pelo ocorrido. Um deles foi ainda mais longe: após sua libertação, criou um fundo para os raptores, com o intuito de ajudá-los nas despesas judiciais que estes teriam, em consequência de seus atos.

Tal estado psicológico particular passou então a ser chamado de “síndrome de Estocolmo”, em homenagem ao referido episódio. Ao contrário do que se imagina, ele não é tão raro quanto pensamos, e não se resume somente a relações entre raptores e reféns. Escravos e seus senhores, sobreviventes de campos de concentração, aqueles submetidos a cárcere privado, pessoas que participam de relacionamentos amorosos destrutivos, e até mesmo algumas relações de trabalho extremas, geralmente permeadas de assédio moral; podem desencadear o quadro. Em todos esses casos, são características marcantes: a existência de relações de poder e coerção, ameaça de morte ou danos físicos e/ou psicológicos e um tempo prolongado de intimidação.

Nesse cenário de estresse físico e mental extremos, o que está em jogo inconscientemente é a necessidade de autopreservação por parte do oprimido, aliada à ideia, geralmente errônea, de que, de fato, não há como escapar daquela situação. Assim sendo, ele inicialmente percebe que somente acatando as regras impostas é que conseguirá garantir pelo menos uma pequena parcela de sua integridade.

Aos poucos, a vítima busca evitar comportamentos que desagradem seu agressor, pelo mesmo motivo pontuado anteriormente; e também começa a interpretar seus atos gentis, educados, ou mesmo de não violência como indícios de uma suposta simpatia da parte dele a ela. Tal identificação permite a desvinculação emocional da realidade perigosa e violenta a qual está submetida.

Por fim, a vítima passa a encarar aquela pessoa com simpatia, e até mesmo amizade – a final de contas, graças à sua “proteção”, ela ainda se encontra viva. No caso de pessoas sequestradas, mais um agravante: tal indivíduo é geralmente a sua única companhia!

Para exemplificar, temos o que Natascha Kampusch, a austríaca que viveu em cativeiro por oito anos, escreveu em seu livro (3.096 Dias, Verus Editora):

“Eu ainda era apenas uma criança, e precisava do consolo do toque (humano). Então, após alguns meses presa, eu pedi a meu sequestrador que me abraçasse”.

Vale frisar, no entanto, que a referida pessoa, assim como muitas que passam por essa situação e se comportam tal como foi dito, não se identifica com o quadro descrito neste texto, afirmando que “ninguém é totalmente bom ou mau” e que “aproximar-se do sequestrador não é uma doença; criar um casulo de normalidade no âmbito de um crime não é uma síndrome - é justamente o oposto: é uma estratégia de sobrevivência em uma situação sem saída”.

Na maioria dos casos, mesmo após sua libertação, a vítima continua a nutrir um sentimento de afeição por tal pessoa. Um exemplo clássico é o de algumas mulheres que sofrem agressões de seus esposos e continuam a defendê-los, amá-los e a justificar suas agressões.


Por Mariana Araguaia
Bióloga,

Equipe Brasil Escola

Imagens ilustrativas