sábado, 30 de julho de 2011



Corrente do Golfo
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A corrente do Golfo (Em inglês: Gulf Stream), é uma corrente marítima potente, rápida e quente do oceano Atlântico que tem origem no Golfo do México, escapa pelo estreito da Flórida e segue a costa leste dos Estados Unidos da América e a sua extensão até à Europa torna os países do oeste deste continente mais quentes do que eles seriam sem essa corrente. No entanto, contrariamente ao que muita gente pensa, não parece ser a sua presença que provoca um grande diferencial de temperatura no inverno (de 15 a 20 °C) entre a América e a Europa, mas sim a diferença de direcção de transporte de calor pda Flórida, o navegador Ponce de León nota que seus navios são levados por uma importante e rápida corrente de água quente que vem do atual Mar das Antilhas. Mas devido à sua morte prematura, foi somente em 1777 que Benjamin Franklin realiza um primeiro estudo sobre a corrente do Golfo.
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Mecanismo

A corrente do Golfo em laranja e amarelo nessa representação da temperatura da água no oceano Atlântico. Cortesia: NASA.

Na sua origem, a corrente do Golfo é gerada sobretudo pela força dos ventos; mas a sua extensão no Atântico Norte é fundamentalmente mantida pela circulação termoalina. Essa circulação oceânica é tão profunda que não é influenciada pela atmosfera. Na realidade, ela dá a volta na Terra lentamente, pois necessita 500 anos para retornar ao seu ponto de partida. Para simplificar, vamos nos restringir ao oceano Atlântico. Ela é composta de dois tipos de correntes oceânicas: aquelas que são bastante profundas, e aquelas que são menos profundas, ditas "de superfície".

A extensão da corrente do Golfo no Atântico Norte é uma dessas correntes oceânicas. O motor da circulação termoalina é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas. As águas do pólos são mais frias e menos salgadas, e as águas do equador mais quentes e mais salgadas. No Atlântico norte, a corrente do Golfo, que vai do equador em direção ao Pólo Norte, transporta o calor para toda a Europa ocidental. Chegando no Mar da Noruega, a água da corrente do Golfo, mais quente e mais salgada, encontra as águas frias e menos salgadas vindas do pólo; sendo mais densa devido à sua maior salinidade, ela desce em direção às profundezas do oceano.

É então uma corrente bem profunda que se forma. Ela se dirige ao equador, costeando a América do Norte. Chegando ao equador, as águas frias, menos salgadas e menos densas, sobem à superfície, onde se aquecem e completam o circuito da corrente do Golfo.

A corrente do Golfo é uma das mais fortes correntes marinhas conhecidas, transportando 1,4 Petawatts de potência. Movimenta-se com o fluxo impressionante de 30 milhões de metros cúbicos por segundo (m³/s). Após passar pelo Cabo Hatteras, esse fluxo aumenta para 80 milhões m³/s. O volume da corrente do Golfo ultrapassa facilmente o de todos os rios que deságuam no Atlântico combinados, o que significa um total de 0,6 milhões de m³/s.

A corrente do Golfo movimenta-se com uma velocidade relativamente elevada, velocidade média de 2 nós ou aproximadamente 3.6 km h com uma largura variando entre 100 a 200 km. A velocidade e largura tendem a aumentar ou diminuir em função dos ventos.

Efeitos

O efeito da corrente do Golfo é suficiente para fazer com que certas regiões do oeste da Grã-Bretanha, do sudoeste da Noruega e toda a Irlanda tenham uma temperatura média de vários graus Celsius mais elevada do que outras regiões daqueles países. Assim, na Cornualha, e particularmente nas ilhas de Scilly, seus efeitos são tais que plantas associadas a climas muito mais quentes, como palmeiras, são capazes de sobreviver aos rigores do inverno setentrional. O jardim botânico de Logan, na Escócia, beneficia enormemente da corrente do Golfo, permitindo aos seus espécimes de Gunnera Manicata crescer a mais de 3 metros de altura.

Estopim de novas Glaciações

Uma das possíbilidades aventadas em uma teoria sobre o início de glaciações envolve a Corrente do Golfo: uma mínima elevação do nível dos oceanos (1 milímetro ou pouco mais do que isto), embora possa parecer pouco, considerando-se a área, implica um enorme volume de água. Com a elevação do nível, o volume da troca de água entre o oceano Ártico e o Atlântico norte através do estreito de Spitzbergen aumentaria consideravelmente. Com a maior quantidade de água quente indo para o Ártico (através da Corrente do Golfo) e uma maior quantidade de água fria vindo para o Atlântico norte, o resultado seria, a curto prazo, o derretimento de mais gelo do Ártico (o que realmente está ocorrendo) e o resfriamento da costa nordeste da América do Norte, afetando o clima até a Flórida, onde passariam a ocorrer resfriamentos extremos no inverno. Como consequência do efeito cascata desencadeado, poder-se-ia iniciar uma nova glaciação.

Possibilidade do desaparecimento da corrente do Golfo

O efeito estufa faz com que as geleiras do Ártico derretam, mas também faz aumentar a pluviometria do Atlântico norte. Esses dois fenômenos reunidos constituem um fator no aumento da água doce nessa região. Se esse fenômeno for muito grande, como foi o caso no início da última era glacial (aproximadamente 11 000 anos atrás: as geleiras derretem na América do Norte, liberando água doce que resfria as correntes marinhas e produzem um resfriamento geral do clima terrestre), então a corrente do Golfo poderia "parar". Na verdade, uma grande quantidade de água doce aumentaria a diferença de salinidade da água entre o equador e o Mar da Noruega. O local de mergulho das águas quentes e salgadas localizar-se-ia na altura dos Açores, e a corrente do Golfo contrair-se-ia sobre si mesma, não indo além dos Açores.

Essa mudança climática seria bastante rápida: em menos de 10 anos, a temperatura de toda a Europa ocidental (de Portugal à Finlândia) baixaria de 5°C. Quando se sabe que as temperaturas médias baixam de 1 grau C a cada 500 km de latitude, encontrar-se-ia o clima de Oslo em Madrid. Mas essa baixa de temperatura seria mais marcante no inverno do que no verão, pois a corrente marinha de jet traria diretamente sobre a Europa o clima do Canadá. Bordeaux, que está à mesma latitude que Montréal, poderia ter regularmente temperaturas de -25 °C no meio do inverno. Essa mudança climática seria tão rápida que é chamada « surpresa climática ». Isso significaria a chegada brutal de uma glaciação na Europa ocidental, com uma extensão das geleiras. Mas, na realidade, não seria uma glaciação, pois em todo o resto do planeta o efeito estufa continuaria a aumentar as temperaturas, derreter as geleiras e fazer o nível dos oceanos aumentar. O que aconteceria na Europa ocidental seria assim bastante localizado: as geleiras se estenderiam, enquanto que no resto da Terra elas derreteriam! Por isso o nível dos oceanos continuaria a subir, apesar desse frio localizado. Durante uma glaciação verdadeira, ele seria 100 metros mais baixo. No entanto, essa teoria deve ser verificada, por isso o emprego do condicional.

Santo Antonio/RN:  Começou uma limpeza visual na paisagem urbana de nossa cidade com a demolição do Quiosque do Paitoco , por determinação judicial .

 

Foi demolido na tarde de ontem (25.07) o tradicional Quiosque do Paitoco. O ocorrido se deu mediante determinação judicial da juíza em substituição legal na Comarca de Santo Antonio, Tatiana Socoloski. 

De acordo com o Procurador do Município, Luís Henrique Soares de Oliveira, a Prefeitura Municipal procurou Paitoco por diversas vezes para tentar selar um acordo amigável para que o mesmo se retirasse do local. A retirada tem por objetivo um plano municipal de revitalização do espaço público em torno do já demolido Pavilhão da Gente e da Quadra Aristófane Fernandes, tendo resultado na desocupação dos quiosques que ficavam em frente ao Banco do Brasil. Os proprietários destes saíram amigavelmente e foram realocados nos quiosques localizados na praça João Oliveira Bento. Ainda segundo o Procurador, o mesmo foi proposto a Paitoco e ele concordou em sai amistosamente. Como Paitoco não cumpriu com os acordos feitos, não restou outra saída à Prefeitura senão ajuizar uma ação de reintegração de posse contra Paitoco, conforme se pode ver em pesquisa realizada nos sistemas de informática do TJRN. Ainda haverá audiência de conciliação para tentativa amigável de resolução do caso. 


Múmia de faraó monoteísta finalmente é identificada: Amenófis IV (Akhenaton).


Os testes de DNA que revelaram a causa da morte do faraó Tutankamon também desvenderam outro mistério egípcio: o destino da múmia de seu pai, o controverso Akhenaton. A descoberta pode ajudar a esclarecer a primeira tentativa histórica de uma religião monoteísta, há 3000 anos.

iG São Paulo com AP | 11/03/2010 19:16
Durante seu reinado de 17 anos, Akhenaton tentou subverter a tradição milenar da religião e arte egípcias e estabelecer o culto a um único deus solar. No fim, essa experiência ousada falhou e ele foi sucedido por Tutankamon, que restabeleceu a antiga religião. Não se soube  que aconteceu com o faraó herege, já que o túmulo construído para ele ficou inacabado e seu nome foi tirado da genealogia oficial de reis do Egito.
Dois anos de exames de DNA e tomografias conduzido em 16 múmias pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito renderam provas que uma múmia não identificada, conhecida como KV55 (número de seu túmulo no Vale dos Reis) é de Akhenaton. No fim, havia apenas um jeito dos dados genéticos se encaixar na árvore genealógico e assim se provou que esta múmia era mesmo de Akhenaton, disse Albert Zink, da Academia Européia, que trabalhou no projeto.
Os testes também demonstraram que outra múmia não identificada era irmã de Akhenaton, com quem ele teve Tutankamon e que morreu violentamente, com  golpes no rosto e na cabeça. No entanto,  os arqueólogos ainda não conseguiram descobrir os restos mortais de Nefertiti, a principal esposa de Akhenaton e famosa por sua beleza. O chefe do Conselho Zahi Hawass, afirmou que achar sua múmia é seu próximo objetivo.
Corpo efeminado


A descoberta do corpo de Akhenaton enterra de vez especulações sobre sua aparência física. As estátuas da época o retratam com um corpo efeminado, com quadris largos, crânio alongado e lábios fartos ¿ o que gerou teorias que ele poderia sofrer de uma série de doenças degenerativas. Mas a múmia e os exames genéticos mostraram um corpo masculino normal, sem nenhuma doença que indicasse qualquer androginia. Mas o motivo da morte do rei continua um mistério, até porque, ao contrário de outros reis, seu corpo não parece ter sido mumificado adequadamente ¿ restam apenas os ossos, sem pele ou órgãos.
Isso é outra prova que deve realmente ser Akhenaton. Ele foi tratado de maneira diferente das outras múmias, explicou Carten Puschen, do Instituto de Genética Humana em Tubingen, que também trabalhou no projeto.
Embora Tutankamon seja mais conhecido, historicamente o reinado de Akhenaton, que começou por volta de 1350 a.C, foi bem mais importante. Ele rompeu com os sacerdores de Amon, o deus principal dos egípcios, repudiou os outros deuses e ordenou que seus súditos adorassem o sol, Aton. Ele mudou sua corte para uma nova capital, em Amarna, que chegou a ter 30.000 habitantes. Essa revolução religiosa gerou uma mudança dramática nas artes egípcias.
Depois de sua morte, ele foi renegado e foi desconhecido até a descoberta no século XIX de sua capital em Amarna, uma das poucas ruínas de cidades egípcias. Seu culto monoteísta fascinou a Europa, e até Sigmund Freud especulou que ele poderia ter influenciado o judaísmo.
A revelação do corpo de Akhenaton pode impulsionar o turismo em Minya, uma das províncias mais pobres do Egito, e onde fica Amarna. A região é ignorada pelos turistas que vão direto às pirâmides de Giza ou os templos de Luxor no sul, onde fica o Vale dos Reis. As ruínas de Amarna foram populares até a década de 90, quando uma rebelião de militantes islâmicos afastou os turistas. O museu em Minya vai exibir as múmias de Akhenaton, sua mãe Rainha Tiye e sua irmã-consorte e contará a história de Akhenaton, declarou Hawaiss.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sorteio das eliminatórias da Copa no Rio será o maior da história

Organização do Mundial de 2014 acha que evento será a virada para mostrar que o país tem condições de promover um grande torneio

Marcel Rizzo, iG São Paulo | 29/07/2011 20:45
Um evento suntuoso, o maior sorteio que a Fifa já viu, seja eliminatório ou dos grupos finais de uma Copa do Mundo. Dessa maneira o COL (Comitê Organizador Local) pretende mostrar que o evento deste sábado, 15h na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, é a virada para mostrar que sim, o Brasil fará um grande Mundial de 2014. Serão sorteados os grupos das eliminatórias de cinco regiões (Europa, Ásia, África, Américas do Norte e Central e Oceania) - a América do Sul manteve o formato de pontos corridos e o Brasil, como país sede, está automaticamente classificado. A Copa do Mundo foi marcada de 12 de junho a 13 de julho de 2014.
Em um espaço de 7.600 m² montado na Marina da Glória, em frente ao Pão de Açúcar, um dos cartões postais da cidade, mais de cinco mil convidados será o recorde de pessoas presentes em um evento Fifa desse porte. Ao custo de R$ 30 milhões, dinheiro conseguido pelo COL com patrocínios da prefeitura do Rio e do governo do Estado do Rio de Janeiro, a estrutura montada conta com uma TV de Led de 225 m², que se estende por todo o palco e reproduz as cores da bandeira brasileira.
Foto: Vicente Seda Ampliar
Estrutura para o show deste sábado: evento para o mundo ver que o Brasil pode organizar um Mundial
Há ainda dois canais de luzes laterais, que acionados iluminam o palco, que mede 740m² e terá a presença de ex-jogadores (como Ronaldo e Zico), treinadores campeões do mundo (como Zagallo), craques do presente (Neymar) e do futuro (Lucas Piazon, vendido recentemente pelo São Paulo ao inglês Chelsea). Na plateia, a presença da presidenta Dilma Rousseff e de Pelé, que nesta semana se tornou embaixador do governo federal para a Copa do Mundo de 2014.
“Estamos há mais de um ano com todo o planejamento. Começamos as construções há dois meses. Estamos trabalhando até de madrugada, praticamente morando na Marina (da Glória). Vai ser o primeiro evento e o Brasil vai mostrar que tem potencial para realizar com competência a Copa”, disse Joana Havelange, neta de João Havelange, ex-presidente da Fifa, filha de Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL, e diretora-executiva do Comitê Organizador.
Com a festa confirmada para o Rio de Janeiro desde o final de 2010, o COL quis seguir uma linha adotada pelo país quando é sede de eventos importantes: a grandiosidade. Para a outra Copa do Mundo que recebeu, em 1950, o Brasil construiu o maior estádio do mundo - o Maracanã recebeu 200 mil pessoas na final Brasil 1 x 2 Uruguai.
Comparação
O sorteio eliminatório, até a Copa do Mundo de 1994, nos EUA, era protocolar, na maioria das vezes feito nas sedes das federações continentais. Como eventos para os norte-americanos são shows, eles resolveram alugar o Madison Square Garden, em Nova Iorque, para em 1991 realizar o sorteio com pompa. Nas quatro Copas seguintes, o ritual foi seguido, mas nenhum do tamanho que será realizado no Brasil:
Copa do Mundo
Ano e cidade do sorteio
Local
1994 - EUA
8/12/1991 - Nova Iorque
Madison Square Garden
1998 - França
12/12/1995 - Paris
Carrousel du Louvre
2002 - Japão e Coreia do Sul
7/12/1999 - Tóquio
Fórum Internacional
2006 - Alemanha
5/12/2003 - Frankfurt
Festhalle
2010 - África do Sul
25/11/2007 - Durban
Centro de Convenções Albert Luthuli

O show terá dois diretores: do evento em si será Aloysio Legey, e da transmissão de Luiz Gleizer, ambos da TV Globo, que será a responsável em levar a imagem para os mais de 200 países que acompanharão o sorteio. “Foi criado um palco, um espaço de espetáculo de uma grandiosidade impressionante. Vamos ter momentos de grande beleza brasileira.
Vamos mostrar o Rio e o Brasil de maneiras novas e muito instigantes, tanto para o nosso olhar brasileiro como para o olhar internacional", afirmou Gleizer à Fifa.

O tamanho do evento aumenta porque é o que contará com maior número de participantes desde que as eliminatórias começaram a ser disputada, para a Copa de 1934, na Itália – no primeiro mundial, o de 1930, no Uruguai, houve apenas inscrições e foram 13 participantes.
Veja abaixo a evolução:

Os participantes

Quantas seleções disputaram as eliminatórias em todas as Copas
A virada na capacidade que o Brasil vai demonstrar de organizar a competição, a que se referiu Joana Havelange, já começou também a se refletir em declarações da Fifa sobre o evento. Críticas ácidas feitas pelo presidente da entidade, Joseph Blatter, e pelo secretário-geral Jerome Valcke, o homem que efetivamente cuida de detalhes burocráticos, já diminuíram. A ponto de Valcke dizer que a 3 anos do Mundial, o Brasil não poderia realizar a Copa, mas nenhum país sede em Copas anteriores também, já que as obras estão sendo feitas:
“As preocupações continuam as mesmas, mas você percebe que o COL e os governos estão se mobilizando. O evento no Rio (o sorteio) abrirá a Copa de maneira positiva aos olhos do mundo”, disse Valcke, que desde o início da semana concede praticamente uma entrevista por dia.
O próximo grande evento no Brasil será o sorteio dos grupos da Copa das Confederações, ainda sem data definida – o torneio ocorre de 15 a 30 de junho de 2013. Ainda acontecerão shows para lançamento de mascote e pôster oficial e, em dezembro de 2013, o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, ainda sem local definido – o Rio de Janeiro tem interesse em ser sede novamente.